Alckmin diz que plano para ajudar setores atingidos por tarifas prevê crédito e compras governamentais | Brasil

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A dois dias da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre alguns produtos brasileiros impostas pelo governo dos Estados Unidos, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, disse que o governo brasileiro ainda trabalha para ampliar a lista de exceções às tarifas ou para reduzir a alíquota, mas não detalhou medidas concretas do plano de contingência para apoio dos setores afetados.
Alguns setores saíram “frustrados” da conversa pela falta de apresentação do plano ou de novidades. O Valor apurou que foi dito que pela primeira vez, nesta semana, “há diálogo” com o governo norte-americano, e “não é mais um monólogo”.
Segundo o vice-presidente, o Conselho de ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) autorizou o Brasil a entrar com consulta na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o tarifaço. “O presidente Lula vai decidir quando e como fazer”, disse.
“O plano de contingência prevê crédito, prevê compras governamentais, há várias medidas”, afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin.
“Estamos terminando um trabalho conjunto e concluindo as medidas e em questão de dias isso será apresentado”, completou.
Ele reforçou que a partir de hoje as pequenas empresas que exportarem vão ter de volta 3% dos valores exportados, com a entrada em vigor do Acredita Exportação. Os setores pleitearam que isso seja estendido a médias e grandes empresas. Segundo o vice-presidente, os estudos sobre os custos estão sendo avaliados.
“Por nós, não teria nenhuma taxação de 50%, porque não se justifica”, disse o vice-presidente. “Nós queremos que todos sejam excluídos”, reforçou. De acordo com Alckmin, 45% dos produtos foram excluídos da taxação, 20% estão na seção 232 (produtos sujeitos a tarifas específicas, aplicadas a todos os países, como no caso do aço). Para 35% dos produtos, o desafio será trabalhar para reduzir a alíquota e/ou excluir, como os demais setores.
Alckmin reforçou que há uma “possibilidade muito boa” com a União Europeia e com o Reino Unido, porque no passado houve bloqueio por questão sanitária – que pode ser superada, segundo o vice-presidente.
Estiveram presentes no encontro os ministro Rui Costa (Casa Civil), Carlos Fávaro (Agricultura), André de Paula (Pesca e Aquicultura), além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Repezza. Entre os representantes dos setores, estavam porta-vozes dos setores de madeira, indústrias exportadoras de carne, frutas, mel, pescados, café, entre outros.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a pasta foca em regulamentações internas para consumo de produtos que seriam exportados. Ele disse que enxerga oportunidades para ampliar a abertura de mercados.
Já o ministro Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, enfatizou que as negociações ainda estão em curso e que “todo o processo até aqui” foi de escuta.
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