Motta diz que pautará anistia pelo 8 de janeiro se for a decisão da maioria dos líderes na Câmara | Política

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), admitiu que, se a maioria dos líderes partidários quiser pautar o projeto da anistia, respeitará a vontade do colegiado. Segundo Motta, o projeto não foi à pauta antes por uma decisão de uma maioria que representava mais de 400 deputados e a oposição voltará a trazer esse tema nas próximas reuniões.
“Fiz questão de dizer à oposição que a Presidência não pode ter preconceito com nenhuma pauta”, disse o parlamentar em entrevista ao portal de notícias Metrópoles nesta quinta-feira (7). “Disse para esquerda que não podemos ter preconceito com pauta do 6×1 [redução da escala de trabalho], regulamentação das redes. Não temos preconceito com nenhuma pauta, não cabe ao presidente vetar nenhuma pauta”, completou.
As tratativas sobre a pauta ocorreram durante a negociação na noite de quarta-feira (6) pela desocupação do plenário da Câmara pelos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por quase dois dias eles bloquearam a atividade legislativa e condicionavam a liberação ao acerto para a pauta defendida por eles avançar na Casa. No pacote estavam a anistia pelo 8 de janeiro, o fim do foro privilegiado e, no Senado, o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na entrevista ao portal, Motta afirmou que “acima da Presidência, há um Plenário” e que “gostando ou não da matéria”, se houver ambiente político e apoio da maioria, o presidente precisa ter a capacidade de ouvir. Segundo Motta, ele foi eleito representando uma frente ampla na Câmara que juntou partidos da esquerda à direita e que não pode perder a vontade da maioria de vista.
Ele também reconheceu que há incômodo tanto na Câmara quanto no Senado com algumas decisões são tomadas no STF) “Algumas invasões de prerrogativas, interferência do Judiciário no Legislativo […] Às vezes, pautas anti-Supremo e anti-Judiciário acabam tendo solidariedade recíproca por causa desse incômodo”, declarou o presidente. “Mas é também dever de todos que fazem a pauta focar naquilo que é importante para fortalecer prerrogativas.”
O presidente da Casa reforçou o compromisso de ser um “guardião das prerrogativas”. O Valor apurou que cresceu entre os líderes do centro e caciques da cúpula do Congresso o sentimento de que pode ser um bom momento para voltar a discutir as prerrogativas parlamentares. Houve algumas tentativas durante a gestão de Arthur Lira (PP-AL) de tratar o tema, mas agora a leitura é de que há espaço para tentar avançar com o debate.
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