Embaixadas não têm como atribuição ‘monitorar’ magistrados, diz Dino sobre ameaça de subsecretário dos EUA | Política

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“Lembro que, à luz do direito internacional, não se inclui nas atribuições da embaixada de nenhum país estrangeiro ‘avisar’ ou ‘monitorar’ o que um magistrado do Supremo Tribunal Federal, ou de qualquer outro tribunal brasileiro, deve fazer”, disse Dino em uma publicação nas redes sociais.
“Respeito à soberania nacional, moderação, bom senso e boa educação são requisitos fundamentais na diplomacia. Espero que volte a imperar o diálogo e as relações amistosas entre nações historicamente parceiras nos planos comercial, cultural e institucional. É o melhor para todos”, concluiu o ministro.
Na quinta (7), a embaixada publicou uma mensagem de Darren Beattie, subsecretário do presidente americano Donald Trump. O texto é dirigido ao ministro Alexandre de Moraes e a “aliados” do magistrado. O subsecretário acusa Moraes de ser o “principal arquiteto da censura e perseguição” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores.
Ao final, acrescenta a nota: “Os aliados de Moraes no Judiciário e em outras esferas estão avisados para não apoiar nem facilitar a conduta de Moraes. Estamos monitorando a situação de perto”.
Não foi a primeira vez que Beattie tratou da atuação do ministro do STF. A exemplo de Trump, o subsecretário manifestou apoio público à aplicação de sanções contra Moraes, a exemplo da Lei Magnitsky e da suspensão do visto americano de Moraes. Mês passado, Beattie disse que o ministro brasileiro é o “coração pulsante do complexo de perseguição” a Bolsonaro.
O governo dos EUA tem usado o processo contra o ex-presidente e decisões de Moraes contra empresas de tecnologia para justificar as sanções contra autoridades brasileiras e o aumento de tarifas comerciais a produtos do Brasil.
Ministros do STF dizem em reserva que as ameaças diárias vindas dos EUA não vão afetar o andamento do julgamento de Bolsonaro na trama golpista.
A expectativa é que o ex-presidente seja condenado ainda este ano. A análise do caso deve começar já em setembro.
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