segunda-feira, novembro 10, 2025
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Petrobras tem “baixa possibilidade” de distribuir dividendos extraordinários em 2025 | Empresas

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O diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo, disse em teleconferência com analistas que a empresa vislumbra uma baixa possibilidade de distribuir dividendos extraordinários em 2025. “Renda menor deve dar menos possibilidade de pagar extraordinário”, afirmou.

De acordo com o executivo, “o dividendo ordinário continua no mesmo patamar”. A fórmula de cálculo do valor a ser distribuído aos acionistas é de 45% do fluxo de caixa livre (descontados os investimentos e despesas). Ele assegurou que não há discussões sobre mudanças na metodologia para remuneração aos acionistas.

Junto com seu balanço, a empresa anunciou a distribuição de R$ 8,66 bilhões aos acionistas, em dividendos e juros sobre o capital próprio, relativos ao segundo trimestre.

Melgarejo disse também que o dividendo talvez tenha frustrado expectativas do mercado para o segundo trimestre, uma vez que foi impactado por eventos não recorrentes que se refletiram no balanço da companhia.

Na visão do executivo, a frustração pode justificar o comportamento das ações no pregão de hoje na B3.

“Estamos confiantes em uma recuperação rápida desse preço [das ações]”, disse Melgarejo.

Por volta das 16h, as ações ordinárias eram mais afetadas, com perda de 7,6%, enquanto as preferenciais cediam 5,8%. Com isso, o valor de mercado da empresa já estava mais de R$ 28,5 bilhões menor em relação ao fechamento do pregão anterior.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse que a empresa estará sempre presente em qualquer oportunidade surgida em leilões de petróleo a serem realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo Chambriard, que participou de teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre nesta sexta-feira (8), a Petrobras vai participar da sessão pública da oferta permanente de partilha, que vai ofertar 13 áreas localizadas no pré-sal.

“Só vamos fazer o que tiver sentido econômico para nós”, disse a executiva.

Venda direta ao consumidor final de GLP

O diretor de logística, comercialização e mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, disse que a estatal está avaliando qual será a forma de chegar ao consumidor final de gás liquefeito de petróleo (GLP).

Schlosser disse que “tudo será feito dentro dos limites das finanças da companhia” e que a petroleira pode identificar melhorias na atual infraestrutura de GLP.

O executivo contou que o mercado de GLP apresentou, nos últimos anos, um aumento de atratividade, com margens mais elevadas. O “prêmio”, que corresponde à diferença em relação ao preço do barril, teve alta de 188% nos últimos anos.

Para Schlosser, a venda direta é um “direcionador claro” para a companhia. Para isso, a empresa entende ser preciso melhorar a distribuição e acessar os clientes.

O executivo cita como exemplo de mobilização a abertura de polos de distribuição no Centro-Oeste do país para venda de combustíveis a grandes consumidores. “Vemos oportunidade de vender para grandes consumidores, temos parceria com a Vale e com a J&F. Estamos buscando grandes clientes de GLP para oferecer venda direta.”

A presidente da Petrobras acrescentou que a companhia se viu obrigada a sair de determinados mercados, como o etanol, por meio de um plano de venda de ativos, e que a estatal vai buscar a expansão da forma mais rentável possível.

“Qual negócio em tão curto período de tempo aumentou a atratividade [com margens] em 188%? Não vamos, em nenhum momento, nos autolimitar”, disse a executiva.

Fachada Prédio da Petrobras — Foto: Fotos: Leo Pinheiro/Valor
Fachada Prédio da Petrobras — Foto: Fotos: Leo Pinheiro/Valor

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