Vivara foca em inovação, gestão de estoques e qualificação da força de vendas | Empresas

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A joalheria Vivara encerrou o segundo semestre com melhora expressiva na margem bruta, impulsionada por ações estruturais. A empresa tem adotado gestão rigorosa de precificação, priorizando repasse de preços e ampliação de subcategorias com maior margem de contribuição, como a linha Life, joias de prata e ouro, além de “lab diamonds” — segmento com bom desempenho e tíquete médio elevado. Companhia estrutura crescimento com foco em inovação, gestão de estoques e qualificação da força de vendas.
“Foi um grande resultado na margem bruta. O que vale ressaltar é que pautamos todas essas ações em iniciativas estruturais”, afirmou Ícaro Borrello, diretor-presidente da companhia, em teleconferência com analistas sobre resultados, nesta sexta-feira (8).
Entre os principais vetores dessa performance, ele destaca a boa gestão de precificação, com atenção ao repasse de preços, e o foco em categorias com maior margem de contribuição. “Temos sido bastante diligentes com relação ao repasse de preços. Primeiro a Life, depois prata e ouro — e o mesmo se reflete para ‘lab diamonds’, que vemos uma resposta com preço médio de vendas muito atrativos.”
Borrello também citou a nova operação do centro de distribuição no Espírito Santo como uma das bases para o crescimento sustentado. “Sentimos que estamos muito bem preparados para o próximo trimestre, especialmente para a Black Friday e o Natal — de longe, nossa maior sazonalidade.”
Para garantir o bom desempenho, ele aposta em três pilares: “Primeiro, o bom ritmo de inovação em todas as categorias. Os produtos estão maravilhosos. Segundo, a boa comunicação, com a publicidade das campanhas. E a terceira é a capacitação da nossa força de trabalho. Quanto mais as vendedoras tiverem conhecimento dos nossos produtos e da nossa metodologia de vendas, maior será nossa taxa de conversão, afirmou”.
“Derretemos os excessos”
Do lado operacional, o executivo apontou ainda o avanço da estratégia de redistribuição de estoques. “Derretemos os excessos do nosso estoque, principalmente nossa linha de ouro. Até o final do ano, não temos necessidade de compra de ouro”, disse.
Segundo ele, a evolução numérica dos resultados deve aparecer no último trimestre. “É natural que vejamos a evolução disso. O terceiro trimestre é onde nos preparamos para a sazonalidade.”
Aposta em eficiência operacional para sustentar crescimento
A Vivara segue aprimorando sua eficiência operacional com foco em controle de custos e maior produtividade. “Estamos constantemente brigando para ser eficientes, seja em capex [investimentos] ou opex [despesas operacionais]”, afirmou Elias Leal, diretor executivo de finanças e relações com investidores. Segundo ele, o centro de distribuição historicamente esteve próximo ao escritório da companhia, o que permitiu um controle mais rígido e baixos níveis de perda.
Apesar de um cenário macroeconômico mais desafiador, a companhia registrou um desempenho considerado excepcional em margem bruta. “Conseguimos ter um resultado excepcional, mesmo com um cenário de custo mais pressionado”, disse Leal.
O executivo lembrou que, no ano passado, a empresa elevou suas compras de matéria-prima com foco em ouro e prata. “Agora, estamos conseguindo ter uma produtividade de prata bem mais forte”, avaliou, reforçando que a estabilidade da receita tende a crescer com o pleno funcionamento do novo centro de distribuição no Espírito Santo.
Caio Barbuto, gerente de relações com investidores da companhia, reforçou que algumas categorias estão ganhando força. “Vemos as linhas de relógios e Life crescendo tanto em preço quanto em volume.”
Sobre a margem bruta, Barbuto explicou que a leve pressão registrada no primeiro trimestre foi pontual e se deu no contexto de ramp-up (aceleração) da nova fábrica. “Por segurança, decidimos realizar compras adicionais de matéria-prima naquele período”, disse.
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