Governadores articulam reação à crise diplomática com os EUA e criticam condução da política externa

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Tarcísio, Caiado e Mauro Mendes pedem que o Congresso assuma protagonismo na crise; Caiado defende anistia irrestrita a Bolsonaro
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Deborah Sena
7 ago
2025
– 20h44
(atualizado às 23h01)
Após visita, Tarcísio diz que Bolsonaro está ‘sereno’ e fala em resposta ao tarifaço de Trump:

Durante reunião nesta quinta-feira, 07, um grupo de governadores discutiu estratégias para reagir à crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos. O encaminhamento principal do encontro é a formação de uma força-tarefa que buscará diálogo com os presidentes de partidos políticos, com o objetivo de pressionar por uma reação enérgica do Congresso Nacional diante do agravamento da crise.
Participaram do encontro os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-São Paulo), Jorginho Mello (PL-Santa Catarina), Ratinho Junior (PSD-Paraná), Cláudio Castro (PL-Rio de Janeiro), Romeu Zema (Novo-Minas Gerais), Ronaldo Caiado (União- Goiás), Mauro Mendes (União – Mato Grosso) e Wilson Lima (União -Amazonas).
Governadores discutem reação à crise com os EUA e defendem estabilidade institucional e comercial.
Foto:
Tarcísio criticou a condução da política externa pelo governo federal, classificando a situação como uma “marcha da insensatez”.
“A reunião nasce da preocupação com as empresas, com os negócios, o setor da proteína animal, máquinas e equipamentos. Discutimos muito essa crise, os caminhos que a gente pode adotar. Existe uma questão de imprudência em termos de relação internacional. A gente acabou indo por um caminho que agrediu um parceiro histórico do Brasil. A gente precisa cobrar do governo federal que tenha responsabilidade com a política externa. Está preocupado com a escalada da crise e com a marcha da insensatez”, disse o governador de São Paulo.
Segundo ele, é necessário que Congresso, governo e Judiciário atuem de forma coordenada para “desescalar a crise”.
Os governadores também criticaram a fragilidade do Legislativo diante dos demais poderes, afirmando que o Congresso tem se mostrado incapaz de apresentar alternativas eficazes à crise atual.
‘Chegando à presidência o primeiro ato que eu assino é a anistia’, diz Caiado:
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Ronaldo Caiado, por sua vez, criticou o impasse no Congresso que, segundo ele, impede o avanço de matérias importantes para o país. O governador goiano reforçou que o Parlamento precisa assumir protagonismo diante das tensões institucionais e das incertezas no cenário político. Ele defendeu a anistia aos presos do 8 de janeiro.
“Chegando à presidência o primeiro ato que eu assino: a anistia, ampla, geral e irrestrita.”
Mauro Mendes reforçou a necessidade de articulação política: “Nós iremos falar com todos os presidentes de partido para que possamos apoiar o Congresso Nacional e para que ele não se exima do seu papel.”
A principal conclusão da reunião é que os governadores pretendem procurar líderes partidários para pressionar por uma resposta política à crise diplomática com os Estados Unidos, considerada grave e prejudicial aos setores econômicos brasileiros.
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