Líder do PT na Câmara diz que Bolsonaro fazia ‘provocação’ e prisão ‘era previsível’ | Política

[ad_1]
Depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), disse que a decisão era “previsível” porque Bolsonaro fazia “provocação”. Ele afirmou ainda que o ministro do Supremo não tinha outra opção. Lindbergh falou a jornalistas acompanhado de parlamentares do PT.
Ele disse ainda que “o que os brasileiros querem é o julgamento definitivo” de Bolsonaro, que é réu no processo da trama golpista. “Queremos que ele seja julgado, condenado e pague a sua pena. Vemos que o ministro Alexandre de Moraes não tinha alternativa”, afirmou o líder petista.
O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), chamou de “marco histórico” a decretação de prisão. “A Justiça está sendo feita! A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, é um marco histórico”, publicou o senador nas suas redes sociais.
Lindbergh também afirmou que a bancada irá pressionar pela cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem atribuiu a responsabilidade de estar conspirando contra o Brasil e “instigando Chefe de Estado estrangeiro” contra o país. “Nós temos uma organização criminosa que está trabalhando contra o Brasil”, disse.
Sobre a pressão bolsonarista para votar a anistia, o líder do PT negou que a Câmara vote a pauta: “Chance zero de votar a anistia porque seria se render a uma chantagem explícita”, declarou, em menção à ameaça de Eduardo Bolsonaro de que os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), também podem ser alvos de sanções se não pautarem a matéria.
“É uma vergonha termos Eduardo Bolsonaro como deputado em exercício, fora do país, conspirando. E Carla Zambelli presa na Itália”. Segundo Lindbergh, a cassação de Eduardo Bolsonaro será discutida na reunião de líderes na quinta-feira (7). Sobre Zambelli, o PT irá pedir que a representação que pede a cassação de mandato da deputada saia da Comissão de Constituição e Justiça e retorne à Mesa Diretora — para que possa ser decretada a perda do mandato imediatamente.
A prisão domiciliar de Bolsonaro foi determinada por Moraes sob o argumento de que o ex-presidente teria descumprido medidas cautelares impostas pelo tribunal ao enviar um vídeo a manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, no domingo (3). Com a decisão, o ex-presidente não poderá mais deixar a sua casa, em Brasília, nem receber visitas, com exceção de advogados, ou usar o telefone.
[ad_2]
Source link









