Lucro da dona da Ádria, Vitarela e Piraquê avança 14% no 2º trimestre | Empresas

Na mesma base de comparação, a receita líquida somou R$ 2,7 bilhões, avanço de 3,6%, na comparação com o mesmo período de 2024.

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O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da companhia no período foi de R$ 344,9 milhões, alta de 2,4% na comparação anual. Já a margem Ebitda ficou praticamente estável, em 12,7%.

O volume de vendas total da companhia no segundo trimestre teve retração de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado, somando 457,3 mil toneladas. Ante o trimestre anterior, o indicador avançou 16%. Já o preço médio teve aumento de 14,8% na base anual, de R$ 5,20 para R$ 6,00.

De janeiro a março, o custo dos produtos vendidos (CPV) avançou 7%, para R$ 1,9 bilhão, principalmente pela alta do óleo de palma em dólar  — que aumentou em 11,3% na média trimestral de mercado — e pela variação cambial.

As despesas com vendas e administrativas (SG&A) totalizaram R$ 565,3 milhões e representaram 20,8% da receita líquida, patamar inferior aos 23,6% do segundo trimestre de 2024.

O resultado financeiro da M. Dias foi negativo em R$ 18,3 milhões, refletindo o rendimento da posição de caixa líquido, as despesas com arrendamento, o aumento das provisões para contingências, o efeito desfavorável da variação cambial com os recebíveis em moeda estrangeira e o spread das operações com derivativos.

A alavancagem da companhia se manteve praticamente estável, em 0,1 vez a relação entre a dívida líquida e o Ebitda. A geração de caixa operacional no período foi de R$ 416 milhões. A companhia encerrou junho com R$ 131,9 milhões de dívida líquida, ante R$ 80,7 milhões um ano antes.