Prejuízo da Paranapanema recua 62% no 2º trimestre | Empresas

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A Paranapanema, em recuperação judicial, apresentou um prejuízo líquido de R$ 257,5 milhões no segundo trimestre, representando uma melhora de 62% no comparativo com o prejuízo de R$ 670,7 milhões apresentado há um ano.
De acordo com a companhia, apesar da melhora, seu resultado foi impactado pelos encargos financeiros dos empréstimos e financiamentos de R$ 153 milhões, pelos valores de ociosidade em R$ 50 milhões, além de provisões de contingências processuais de R$ 15 milhões. Quando excluídos os efeitos dos encargos financeiros e outros efeitos não recorrentes, tem-se um prejuízo líquido ajustado de R$ 72 milhões.
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Através do seu plano de recuperação judicial, a Paranapanema espera obter maior acesso às linhas de financiamento para capital de giro e aumentar o seu volume de produção e vendas trazendo equilíbrio para seus resultados.
Entre abril e junho, as receitas da companhia somaram R$ 142,7 milhões, alta anual de 20%. A melhora é fruto do aumento no volume de vendas na unidade da Bahia, que saiu das 1.198 toneladas no segundo trimestre de 2024 para 4.746 toneladas no segundo trimestre de 2025, além do crescimento no volume de vendas na modalidade integral na unidade de São Paulo, que superou os 23% de participação, contra os 21% no mesmo período do ano anterior.
O custo dos produtos vendidos também pressionou os resultados, somando R$ 177,7 milhões, sendo uma piora de 19%. Com isso, a companhia teve um resultado bruto — receitas menos despesas — negativo em R$ 35 milhões, 15% pior que o resultado negativo de R$ 30 milhões há um ano.
No entanto, a linha financeira compensou o resultado operacional. O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 152,8 milhões, uma melhora anual de 73%. No segundo trimestre de 2024, o resultado havia sido negativo em R$ 564,8 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado fechou o trimestre negativo em R$ 68 milhões, sendo 22% melhor que o mesmo período do ano anterior.
Ao fim de junho, a dívida líquida da companhia era de R$ 5,26 bilhões, ante a dívida de R$ 5,19 bilhões ao final de março. Em função do não pagamento da parcela da dívida do acordo global, no quarto trimestre de 2024 houve a reclassificação das dívidas em renegociação para o passivo de curto prazo, em conformidade com a norma CPC 26. Na posição de balanço do segundo trimestre de 2025, o valor reclassificado é de R$ 1,72 bilhão, o que mantém o perfil da dívida com 91% para vencimento no curto prazo.
A companhia afirmou que segue em negociação com os credores com o intuito de obter novas condições para o equacionamento de seu passivo.
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