segunda-feira, novembro 10, 2025
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Prisão foi surpresa para Bolsonaro, dizem aliados | Política

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi surpreendido com a prisão domiciliar decretada nesta segunda-feira (04) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. De acordo com aliados próximos, Bolsonaro passou o dia na sede do partido, em Brasília, e não esperava que sofresse algum tipo de sanção no início desta semana.

O ex-presidente chegou até a acompanhar nas redes sociais a possibilidade de uma prisão ser decretada, por conta da participação remota dele no protesto em Copacabana, no domingo (03). No entanto, ele e seu entorno avaliaram que se tratava de uma “bravata da esquerda”.

Desde que passou a cumprir medidas cautelares, em meados de julho, Bolsonaro tem passado as tardes na sede do PL, recebendo aliados dos Estados e dirigentes do partido. Foi o que fez nesta segunda, antes de precisar voltar para sua casa para cumprir a ordem de recolhimento domiciliar, até então em vigor, que determinava que ele ficasse em sua residência das 19h às 6h.

Segundo um interlocutor do bolsonarista, o ex-presidente deixou a sede do partido e, quando chegou em casa no fim da tarde, foi surpreendido com a Polícia Federal.

De tarde, Bolsonaro fez um balanço com seu entorno mais próximo sobre os protestos em sua defesa, que ocorreram em diversas cidades pelo Brasil. A avaliação é que as manifestações mostraram as forças do bolsonarismo na rua.

A prisão domiciliar de Bolsonaro foi determinada por Moraes sob o argumento de que ele teria descumprido medidas cautelares impostas pelo tribunal. Com a decisão, o ex-presidente não poderá mais deixar a sua casa, em Brasília, nem receber visitas ou usar o telefone.

Na decisão em que decretou a prisão, o ministro citou a divulgação de uma mensagem dele para manifestantes reunidos em Copacabana, no Rio de Janeiro, no domingo (3). Os atos realizados nesse domingo (3) foram convocados por aliados e tiveram como pauta principal o pedido de impeachment de Moraes, anistia aos acusados pelo 8 de janeiro, críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e endosso ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No Rio, um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), discursou e transmitiu uma mensagem de voz do pai pelo celular aos apoiadores. O parlamentar publicou o vídeo desse momento em seu perfil nas redes sociais e depois apagou.

Segundo Moraes, o ex-presidente produziu material “pré-fabricado” para que seus apoiadores continuassem a pressionar o STF. O ministro também determinou uma nova operação de busca e apreensão de celulares de Bolsonaro e um aparelho foi apreendido. De acordo com o ministro, o descumprimento das novas medidas impostas implicará na prisão preventiva do ex-presidente.

As primeiras restrições a Bolsonaro foram impostas em 18 de julho, quando Bolsonaro passou a usar tornozeleira eletrônica. Ele tinha autorização para sair de casa durante o dia, mas era proibido de sair no fim de semana e também não podia usar redes sociais. A proibição era válida também a redes de terceiros.

O ministro afirmou que o desrespeito à cautelar de proibição de utilizar redes sociais de terceiro foi “tão óbvio” que Flávio apagou a postagem.

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